Mesmo na adolescência, garotas apelam ao bisturi em busca do corpo ideal e o número de operações aumenta no país
O Brasil é conhecido mundialmente pela beleza de suas mulheres. São tantas musas que fica até difícil apontar as mais belas. No entanto, outro fato chama a atenção: somos o segundo país no mundo com o maior número de cirurgias plásticas realizadas, perdemos apenas para os Estados Unidos. Em média, são realizadas 1,7 mil plásticas toda semana no país – 88% delas são em mulheres e 73% por motivos estéticos.
Ao se olhar no espelho, a garota sempre encontra uma gordurinha na barriga, sente os seios pequenos, acha o nariz saliente e as orelhas muito abertas, entre outros defeitos. Mas, o que fazer com essa insatisfação pessoal? Plástica resolve? Nem sempre a intervenção cirúrgica é a melhor saída, ainda mais na adolescência, que é um período de descobertas e muitas incertezas.
De acordo com André Gonçalves de Freitas Colaneri, cirurgião plástico especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as operações estéticas podem ser feitas em adolescentes sim, pois muitas aos 15 anos, por exemplo, já têm o corpo formado. “A realização da cirurgia depende do desenvolvimento do corpo da menina e principalmente, da cabeça dela. Ela precisa estar preparada psicologicamente”, orienta André Colaneri, que é formado em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Muitas garotas aderem à operação em busca de uma mudança radical ou querem ficar parecidas com as famosas, mas o processo cirúrgico apenas melhora a aparência. “Você continuará sendo a mesma pessoa, só que com um aperfeiçoamento e também com cicatrizes, que são inevitáveis”, ressalta Colaneri. Sobre o resultado, a expectativa é de que em duas ou três semanas já seja visível e após esse espaço de tempo o paciente já pode sair de casa.
Os procedimentos estéticos mais procurados pelas mulheres são a implantação de silicone nos seios – primeiro lugar disparado – e a lipoaspiração. Depois vêm as operações de correção do nariz e orelhas, preenchimento dos lábios, botox e as depilações a laser. Uma otoplastia (cirurgia das orelhas) pode ser feita a partir dos seis anos, e as demais dependem da formação do corpo feminino, que varia muito.
Quem já fez plástica
Ao se olhar no espelho, a garota sempre encontra uma gordurinha na barriga, sente os seios pequenos, acha o nariz saliente e as orelhas muito abertas, entre outros defeitos. Mas, o que fazer com essa insatisfação pessoal? Plástica resolve? Nem sempre a intervenção cirúrgica é a melhor saída, ainda mais na adolescência, que é um período de descobertas e muitas incertezas.
De acordo com André Gonçalves de Freitas Colaneri, cirurgião plástico especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as operações estéticas podem ser feitas em adolescentes sim, pois muitas aos 15 anos, por exemplo, já têm o corpo formado. “A realização da cirurgia depende do desenvolvimento do corpo da menina e principalmente, da cabeça dela. Ela precisa estar preparada psicologicamente”, orienta André Colaneri, que é formado em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Muitas garotas aderem à operação em busca de uma mudança radical ou querem ficar parecidas com as famosas, mas o processo cirúrgico apenas melhora a aparência. “Você continuará sendo a mesma pessoa, só que com um aperfeiçoamento e também com cicatrizes, que são inevitáveis”, ressalta Colaneri. Sobre o resultado, a expectativa é de que em duas ou três semanas já seja visível e após esse espaço de tempo o paciente já pode sair de casa.
Os procedimentos estéticos mais procurados pelas mulheres são a implantação de silicone nos seios – primeiro lugar disparado – e a lipoaspiração. Depois vêm as operações de correção do nariz e orelhas, preenchimento dos lábios, botox e as depilações a laser. Uma otoplastia (cirurgia das orelhas) pode ser feita a partir dos seis anos, e as demais dependem da formação do corpo feminino, que varia muito.
Quem já fez plástica
Em geral, a procura pelas operações se dá por alguma necessidade de correção ou por opção estética. Na adolescência o conselho mais indicado, segundo alguns médicos e pais, é buscar outras soluções menos radicais. “Não é porque a garota está com uma gordurinha que ela vai fazer uma ‘lipo’. Primeiro ela precisa fazer exercícios e tentar perder peso. A operação deve ser feita em último caso apenas”, afirma o cirurgião André Colaneri.
Os pais da estudante de ensino médio, Paloma de Almeida Costa, 15, aceitaram naturalmente quando a filha disse que precisava fazer uma cirurgia de correção do nariz (rinoplastia). “Na época eu tinha 14 anos e eles aceitaram a idéia numa boa. Acho que fiz na idade certa, pois mais tarde poderia não aproveitar o quanto estou aproveitando hoje o meu nariz novo”, conta.
Se você não está contente com o seu nariz e também sonha corrigi-lo, Paloma conta detalhes de sua operação: “Não vi, não senti e não ouvi nada durante a cirurgia, pois fiquei desacordada. Só teve um problema, ocorreu uma pequena hemorragia na área. O bom é que eu ouvi – sobre o sangramento – do cirurgião e não tive o prazer de ver. O pós-operatório não foi muito agradável, mas você sabe que os dias de repouso serão recompensados. Fiquei apenas uma noite no hospital e uma semana em casa. Na segunda semana depois de operar, já estava me maquiando para sair”.
Os pais da estudante de ensino médio, Paloma de Almeida Costa, 15, aceitaram naturalmente quando a filha disse que precisava fazer uma cirurgia de correção do nariz (rinoplastia). “Na época eu tinha 14 anos e eles aceitaram a idéia numa boa. Acho que fiz na idade certa, pois mais tarde poderia não aproveitar o quanto estou aproveitando hoje o meu nariz novo”, conta.
Se você não está contente com o seu nariz e também sonha corrigi-lo, Paloma conta detalhes de sua operação: “Não vi, não senti e não ouvi nada durante a cirurgia, pois fiquei desacordada. Só teve um problema, ocorreu uma pequena hemorragia na área. O bom é que eu ouvi – sobre o sangramento – do cirurgião e não tive o prazer de ver. O pós-operatório não foi muito agradável, mas você sabe que os dias de repouso serão recompensados. Fiquei apenas uma noite no hospital e uma semana em casa. Na segunda semana depois de operar, já estava me maquiando para sair”.
O resultado da rinoplastia de Paloma foi positivo, mas não são em todos os casos que o procedimento dá certo. Recentemente, a miss Rio Grande do Sul 2009 e sexta colocada no concurso Miss Brasil, Bruna Gabriele Felisberto, passou por operações no nariz com o cirurgião Nelson Heller e o resultado não a agradou. Seu nariz ficou pequeno demais, semelhante ao do cantor Michael Jackson, e por isso, em alguns fóruns de discussão na internet, ela é chamada de “Bruna Jackson”. “Meu nariz ficou destruído e isso abalou tremendamente meu psicológico”, disse Bruna ao portal de notícias G1.
Para quem vai fazer
Algumas recomendações devem ser levadas em consideração por quem sonha fazer uma cirurgia plástica, entre elas pesquisar a formação do médico – ele deve ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista na cirurgia que você deseja; pedir que ele explique cada procedimento e que descreva a recuperação em detalhes; perguntar quais são as complicações mais comuns dessa cirurgia e como corrigi-las; saber qual é o tipo de anestesia usada nessa cirurgia, entre outras que devem sempre ser feitas aos cirurgiões especialistas.
Algumas recomendações devem ser levadas em consideração por quem sonha fazer uma cirurgia plástica, entre elas pesquisar a formação do médico – ele deve ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista na cirurgia que você deseja; pedir que ele explique cada procedimento e que descreva a recuperação em detalhes; perguntar quais são as complicações mais comuns dessa cirurgia e como corrigi-las; saber qual é o tipo de anestesia usada nessa cirurgia, entre outras que devem sempre ser feitas aos cirurgiões especialistas.
Essas e diversas questões já norteiam a cabeça da estudante Larissa Silveira Moraes, 17, que no próximo ano colocará próteses de silicone nos seios. “Acho que existe uma pressão sobre as brasileiras, para que sejam sempre belas. E elas nunca estão contentes com o próprio corpo, e comigo não é diferente. Meus seios são pequenos, por isso vou aumentá-los”, afirma Larissa. Perguntada sobre a quantidade que deseja colocar, ela não hesita: “Quero umas 450 ml, para ficar turbinada mesmo”, brinca.
Além dos seios, a estudante revela que também tem o desejo de mudar o formato de seu nariz futuramente. “Ele é meio 'batatinha', arredondado. Penso em deixá-lo mais empinado, mas não agora, no futuro”, conta Larissa, que está longe de ser a única jovem insatisfeita com o corpo. A plástica pode ser uma saída, mas possui riscos e tem limite. Esse limite deve ser imposto pelo próprio médico em acordo com o paciente, que nunca estará satisfeito.
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Bom, no meu caso foi sim. Eu tinha as orelhas bem avantajadas e a otoplastia foi a solução. Passei pelo procedimento na Clínica Master Health em SP e a recuperação e o resultados foram ótimos. Super indico!
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