A quantidade de jovens brasileiros que aderem ao uso de anabolizantes tem aumentado a cada ano. Segundo um levantamento do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), cerca de 1,2 milhão de jovens de 108 cidades com mais de 200 mil habitantes, já admitiram o uso dos produtos. Em 2001, o número era de aproximadamente 500 mil pessoas.
A busca pelo corpo perfeito a curto prazo e o fácil acesso aos esteroides contribuem para o crescimento. Mas para o estudante de educação física Felipe Bissaco Berbel (foto ao lado), de 19 anos, é possível alcançar um corpo sarado sem o uso de “bombas”. “É um processo mais demorado, mas com uma boa alimentação e treinos adequados é possível”, afirma.
Felipe Berbel treina de segunda a sexta-feira e diz nunca ter utilizado esteroides, apenas suplementos alimentares, que são nutrientes muitas vezes não produzidos pelo organismo. “Já tomei alguns ricos em proteínas como Whey Protein e Albumina, e em carboidratos, como Maltodexotrose”, conta.
Os anabolizantes são hormônios sintéticos que estimulam o desenvolvimento de tecidos do corpo a partir do crescimento da célula. Eles geram um ganho de massa muscular através da retenção de líquidos. Mas o seu uso pode resultar em diversos efeitos: problemas no fígado, redução da função sexual, derrame cerebral, alterações de comportamento, acnes, entre outros.
Além das mudanças na aparência, os anabolizantes podem trazer danos cerebrais. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2009 pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, eles podem estimular a agressividade e o nervosismo.
parabéns pela matériaa! muito bom para os adolecentes que não sabem de muita coisa sobre asteróides e usam mesmo assim! parabéns !!
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