Não importa se faça chuva ou sol, se é dia ou noite, se tem muito trânsito ou não, ou até mesmo se for feriado ou dia de semana. O que vale ressaltar sobre o transporte público entre São Paulo e a região metropolitana, é que simplesmente deixa a desejar perto de outras grandes cidades do mundo.
Quem faz esse trajeto diariamente decide por embarcar no terminal Armênia do Metrô. Dessa estação saem vans e ônibus para as cidades de Guarulhos e Itaquaquecetuba.
Nota-se uma falta de respeito com os passageiros que usam esse meio de locomoção. Para pegar uma lotação, as pessoas enfrentam enormes filas e quando os carros chegam, saem lotados logo em seguida, acima da capacidade exigida por segurança.
A espera é longa, com isso filas enormes enchem a plataforma. Logo quando as pessoas chegam cansadas e estressadas por causa do trabalho e com vontade de chegar rápido em casa acabam por embarcar assim mesmo, sem reclamar da super lotação.
Um fato interessante é que o transporte é de boa qualidade. Sim os ônibus são modernos, confortáveis e tem lugares para deficientes. Então o verdadeiro problema é o tempo entre um ônibus e outro?
Logo seria necessário diminuir o tempo e tirar as vans, pois outra constatação que pode ser feita é que elas correm de mais e acabam extremamente lotadas, o que não é bom para as pessoas que usam esse serviço.
Ao analisar o transporte público de outras grande cidades, como a de Seul e Incheon na Coreia do Sul. Ambas são iguais a São Paulo e Guarulhos, e toda a sua trajetoria é feita com metrô.
O metrô de Seul tem 287 km de trilhos e 266 estações, isso gera conforto, confiabilidade e rapidez, se compararmos com o metrô paulistano veremos que estamos bem longe dos sul coreanos. Temos apenas 55 estações e 60 Km trilhos.
Então para acabarmos com as filas, transporte lotado e abuso de velocidade temos que investir na infra-estrutura das cidades e aumentar a nossa locomoção sobre trilhos, isso faz bem ao meio-ambiente e as pessoas que querem chegar em casa ou ir ao trabalho com um mínimo de conforto, como fazem os sul coreanos.
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