Famoso, nostálgico, industrial, familiar e berço de imigrantes. A Mooca, um dos bairros mais antigos de São Paulo, teve sua fundação em agosto de 1556 com a chegada do homem branco ao território indígena.
Com as novas construções de casas, os índios, até então donos do local, começaram a chamá-lo de “Moo-oca”, que em português quer dizer fazer (Moo) casa (Oca). Os novos habitantes começaram a dar um novo rumo a esse local.
No início do século XX, o bairro recebeu um grande número de imigrantes italianos e com eles, uma nova característica surgia, a industrialização. Com a chegada das fábricas, mais residências foram construídas para os funcionários que chegavam de outros bairros, cidades, estados ou até mesmo países.
A primeira grande indústria da região foi fundada por Rodolfo Crespi, que construiu uma das maiores empresas do ramo têxtil, após sua vinda, novas firmas se estabeleceram na região. Crespi também foi responsável pela fundação do Clube Atlético Juventus, um dos clubes mais famosos da cidade.
Hoje o distrito tem um pé na nostalgia, podemos observar casarões antigos, velhos galpões, universidades, museus e novas agremiações. Isso tudo dentro de um espaço de 7km e com 63 mil habitantes. Um deles, Maria Aparecida Maziero, 72, sempre viveu na Mooca.
Essa área é uma das mais valorizadas na zona leste do município paulistano. É composta por varias avenidas e ruas, como a longa Avenida Paes de Barros, rua do Oratório, a Rua da Mooca, entre outras. “Aqui é um bom bairro sempre morei nessa região, e sempre foi assim acolhedora, com muitos imigrantes e bem familiar”, afirma Maria.
Atualmente a Mooca passa por uma nova estruturação, com novos edifícios de luxo que são construídos no lugar dos antigos galpões abandonados, que também cedem lugar a novos estabelecimentos comerciais.
A modernização chegou e começa a mudar todo o visual do tradicional distrito. “Posso dizer, com minha longa vivencia aqui na Mooca, o bairro se desenvolveu através dessas grandes ruas e avenidas mesmo. Elas são berços de lojas, fábricas bancos e grandes casas desde seu início”, completa Maria Aparecida.





